quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
"Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa,
não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara
que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a
gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias
não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam
impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais
bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho
a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue
tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão
dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente
inventa. Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma. Certo, muitas
ilusões dançaram. Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço
força para manter algumas esperanças acesas, como velas…"
Caio Fernando Abreu,
Morangos Mofados
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