domingo, 14 de março de 2010

Desventuras Carnavalescas

Sexta-feira, 05 de Fevereiro de 2010.


Depois de redigir uma lista de quase tudo o que precisava O Sol a entrega ao seu superior: Papi! Graças a uma FELIZ coincidência, ele ta de bom humor, e... Abre a carteira. Isso só poderia significar uma coisa: Ela passaria o Carnaval LINDA e RICA.
Saiu de casa, foi fazer unha, cabelo, comprou roupas, o abada, e ainda tinha o suficiente pra uns três carnavais. Como ela tava feliz!
Saiu de casa com planos de só dormir na segunda-feira.
Ao chegar à cidade do SEU Carnaval ela da de cara com integrantes do bloco das Donzelas (A novidade). Esse Carnaval tava prometendo.
Encontra as amigas, e decidiram quem sairiam juntas do mesmo lugar. Todas lindas, quase todas elas loiras.
Chega a grande hora e todas elas se encontram maravilhosas, uma mais bonita que a outra, mas alguém brilhava muito mais. Ela estava exuberante, seria o centro das atenções durante toda a noite.
Era uma espécie de eclipse. Ela passava e todos olhavam com admiração. Ela estava definitivamente linda! Muitas cantadas durante a noite é claro, mas nenhum valia a pena. Como tava pobre esse Carnaval.
Ah é, o cantor esperado estava no palco. Mas espera aí! O som é esse? A potencia era tanta que mais parecia uma caixa de som no meio da praça. Mas mesmo assim ela dançou!
A noite acabou. Sem grandes acontecimentos ela foi pra casa.


Sábado, 06 de Fevereiro de 2010.


Hoje O Sol se levantou ao meio dia. Suas primas estavam lá.
Esse ano o Carnaval ia ser curto demais pra ficar em casa, e lá estava ela na praça com as amigas. Mas o Carnaval exigia dela shorts, e sua amiga I, tinha o lugar ideal para comprá-los, mas é óbvio que elas não sairiam na rua com sacolas. Deixaram na casa de vovó (Não se sabe o nome de vovó, só se sabe que ela é a avó de I).
Todas lindas na praça com amiguinhos bonitinhos, elas aguardavam o momento em que a "moiação" iria começar.
Foram todas pra casa ficar maravilhosas, pra que como já dizia I o desmantelo começasse (Na verdade só começaria pra ela, por que pra todas as outras, ah muito que havia começado).
Ao chegar em casa ela percebe que tinha esquecido algo na casa de vovó, mas voltando lá, a escuridão tomava conta e ninguém veio abrir a porta. Mas sem problemas, isso não estragaria seu Carnaval, e nem o fato de ter que voltar em casa pra pegar o tênis depois de arrumada, e enquanto o bloco percorria o circuito. Ela não se importaria mesmo de pegar o bloco pela metade. Estava feliz, até atravessar a corda e se deparar com S e sua namoradinha magra.
Ela caminhava rápido, mas aquilo fez com que ela desse com a cara no muro. Seu coração acelerou e doeu forte e seus olhos se encheram de lágrimas. Ela pensou que ia morrer. Estava mesmo passando mal, mas aí ele acenou com a cabeça e deu aquele sorrisinho medíocre com o canto da boca. Ela respirou fundo, doeu mais ainda tudo por dentro, mas ela continuou a caminhar. Seu Carnaval fora arruinado naqueles poucos segundos.
Ela voltou pra suas amigas e explicou o que havia acontecido. Ela tinha vontade de chorar, mas as amigas não deixaram, afinal. Ela era um SOLZÃO e ele era só um szinho. Sua mente entendeu e conteu as lágrimas, mas seu coração se recusava a aceitar aquela lógica, continuou doendo e decretou: Estou sofrendo sim, não há motivo para festas e o Carnaval está acabado!
Ela tentou lutar, mas nem a animação das amigas, e nem sua mente racional conseguiram anima-la. As doses de vodka com refrigerante de limão? Intensificara ainda mais seus sentimentos, ela era fraca com o álcool.
Encontrou um velho amigo de outros carnavais que há muito lhe fazia galanteios, Não era aquilo que seu coração dizia, mas pensou que seria bom estar com um cara bonito pra não pensar. Não adiantou! Tanto fez que conseguiu se livrar do Belo Moço.
Voltar pras amigas naquele momento lhe deixou muito feliz, ela pediu sua bebida de sempre e saiu com as amigas. Pra sua sorte, S não apareceu mais no seu campo de visão, embora seus olhos o procurassem constantemente.
Conseguiu se divertir. Encontrou um moço lindo, simpático e BARBUDO. Ela não o beijou, tinha que se acostumar com a ideia da barba. Enquanto ela conhece o rapaz, chega um "amigo" do mesmo cheio de arrogância, se gabando da estrutura de palco, iluminação e som que eram deles.
Mas espera aí! Será que ele disse som?
Ela tentou, mas não conseguiu segurar sua língua! Foi obrigada a questionar a qualidade do equipamento, e colocar em xeque a arrogância e competência do moço. Saiu vitoriosa, e passou boa parte da noite com um simpático barbudo chamando sua atenção.
Nesse meio tempo... Mais uma unha se quebra, e mais tarde reaparece um gatinho divertido que não foi citado, mas que jogou sua cantada enquanto ela tentava se livrar do Belo Moço.
O gatinho lhe fez companhia até o amanhecer. Ele era tão divertido que ela nem viu o tempo passar, viu o dia amanhecer ao seu lado.
Chegou em casa, deu bom dia pra vô e foi dormir.


Domingo, 07 de Fevereiro de 2010.


O Sol hoje acordou mais tarde que no outro dia. Tinha algumas coisas a fazer. Resolveu tudo, e hoje não pegaria o bloco na metade do circuito. Arrumou-se com vontade, era o ultimo dia e ela iria se divertir!
Junto com as amigas, saiu mais cedo, gostou do movimento, e nada atrapalharia sua paz, até ver uma silhueta parecidíssima com a de S. Ele virou a cabeça, e... Sim! Era S. Ele ficou de costas pra ela novamente, e falou algo com o amigo que estava do lado, que imediatamente se virou e olhou pra ela.
O coração dela acelerou novamente, suas pernas ficaram bambas, mas sua consciência falou mais alto e ao passar por ele, ela desfilou divinamente.
Obs.: Ele estava sozinho!
Ela continuou seu percurso e avistou uma amiga. Parou e atravessou a rua. Ao olha pro lado, lá estava ele olhando amigavelmente com cara de quem veio falar com você, e quando os olhos se encontraram ele abriu o seu melhor sorriso, aquele que a pessoa se derrete toda. Mas ela foi mais forte, e desfilou até sua amiga. Permaneceu lá até conseguir se recompor. Quando olhou pra trás procurando as amigas, deu de cara com aquele sorriso novamente e aquela cara de quem esperava.
Ela lutou contra tudo dentro de si, pegou as amigas e saiu daquele lugar. Ela precisava de uma bebida!
Ficou por aí com as amigas por algum tempo, mas aquilo ali não tava pra ela. Decidiu procurar A, tinha que relatar o acontecido pra alguém. Não encontrou sua amiga, mas no caminho novamente estava S, só que dessa vez com a namoradinha magra e bochechuda. Ela precisava de outra bebida!
Ao tomar essa segunda caipirosca, sua cabeça já rodava, ela tinha a sensação de que estava bêbada pela 1ª vez, mas não! Correu pra casa, e só não chorou por que não conseguiu entrar. Pegou o bloco pela metade de novo e perdeu mais uma unha.
Dessa vez viu S à noite toda, mas em todas elas tentou fugir, e cada fuga era acompanhada de álcool. Só ficou triste por que percebeu que estava ganhando resistência, mas não iria mais se martirizar, por que essa era a ultima noite, e ela estava a fim de se divertir, e se divertiu.
Encontrou o moço barbudo de novo, só que dessa vez ele estava acompanhado de um amigo, F. A resenha em pessoa. F de cara apaixonou-se pelas mãos dela, mas adorou a moça principalmente depois que o moço barbudo confessou ser fã daquele Sol. F não acreditou que estava diante do tão famoso Sol que no dia anterior havia "conversado" com o moço arrogante, e se declarou seu fã também.
Ela achou aquilo Máximo, descobriu que além do moço barbudo, e de F, tinha conquistado outros fãs devido sua conversa com o moço arrogante. Aquelas pessoas eram mesmo muito loucas, conversou muito, o moço barbudo tentava agarra-la e F adorava sua mão. I olhando isso tudo declarou sua "paixão" pelo pé dela e disse que a mão da moça não se comparava ao pé, e infelizmente o moço barbudo decidiu comprovar. Tirou o tênis da moça em praça publica e levantou seu pé pra analisar. Foi uma cena e tanto. Seria trágico, se não fosse cômico.
Quando ela conseguiu se soltar do moço barbudo percebe F com sua meia na mão, cheirando-a. Ela decidiu que aquelas pessoas eram loucas. Pegou sua meia, seu tênis e não sabia o que fazer diante daquelas pessoas loucas. I fez questão de se livrar do mico e deixou-a só, com duas pessoas loucas.
Ela se recuperou, exigiu que mais ninguém tirasse seu tênis e muito menos que cheirasse suas meias, e as pessoas decidiram se comportar. Mas... Começaram a disputá-la no zerinho ou um. Triste! Ela e o moço barbudo trapacearam para que F perdesse.
O moço barbudo "ganhara", mas ela ainda não estava preparada, afinal a barba ainda estava lá. Ela precisava de uma bebida. O moço barbudo fez graça a noite toda ela riu horrores, aquela pessoa era louca e muito divertida, eram parecidos, duas pessoas bestas!
A noite foi ótima ela se divertiu demais rindo daquelas duas pessoas. Viu S muitas vezes também, mas mesmo assim se divertiu. O moço barbudo e F foram embora. I reapareceu, encontraram o resto das meninas e mais uma vez viram o dia amanhecer na praça. Saíram de lá quando não tinha quase ninguém e absolutamente nada de som.
Ainda apareceram alguns gatinhos querendo conhecê-las, mas aquilo não era mais hora né. O carnaval já tinha acabado e elas só queriam dormir. Quer dizer... Amiga R ainda tava no vicio, por que depois que I fosse embora ela "só voltaria a beijar alguém" no São João. Mas amiga R era voto vencido I e o Sol eram as pessoas que decidiam o que fazer.
Foram embora, e dormiram bem, felizes.
O sol ainda fez uma retrospectiva de tudo o que havia lhe acontecido. Divertira-se um bocado, mas de longe esse tinha sido seu pior carnaval.
Mais uma vez, S havia estragado uma festa sua.
No final das contas: Sobrevivera!  =/

3 comentários:

  1. nossss!
    Seus post estão otimos
    srsrsrrsrsrsrsrsrs
    gostei de como sobreviveu a S!
    srsrrsrrsrrs
    e coitada de R que não tem autonomia p dar uma opinião!!!!!!!!
    belos textos!

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  2. kkkkkkkkkkkkkk..
    Pois pois Britz, sobrevive a S mais uma vez.
    E Nossa amiga R definitivamente não tem autonomia p decidir sobre a propria vida.
    Eu e I é que comandamos.
    Huahuahua...

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  3. Uia a cada post a pessoa evolui....

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